Já dispunhamos então de todo material necessário para executar a montagem, partimos então para ela. Um dos problemas que encontramos foi que por não tomarmos os devidos cuidados ao isolar os enrolamentos do rotor do núcleo do mesmo, acabamos provocando um curto-circuito; porém esse fato foi constatado antes mesmo de passarmos para uma etapa a frente da bobinagem, pois percebemos esse fato através de testes de continuidade entre os terminais dos enrolamentos e verificamos que havia continuidade entre todos eles.
Após garantir uma montagem segura dos enrolamentos, partimos para a contrução da base de suporte do nosso motor, para isso usamos cano de PVC, juntamente com rolhas de cortiça, sendo com esse último material também que efetuamos a montagem do comutador inicialmente de alumínio, mas como estávamos tendo a ocorrência de mal contato na hora de verificar a continuidade das bobinas acabamos mudando para cobre; com a ajuda do coordenador do curso técnico de mecânica. Após obter o novo comutador soldamos os terminais dos enrolamentos nele; e a etapa seguinte se refere aos testes para verificar o funcionamento. Nos primeiros testes o motor apresentou grande dificuldade de ser posto em movimento, mas depois de certo tempo ele acabou funcionando, mas acaba dependendo muito da distância dos ímãs até o núcleo do rotor, já que a que o grupo tinha definido não garantiu o funcionamento, então tivemos que aproximá-los até conseguir garantir que estivessem perto o suficiente, além de um contato bom entre o comutador e o meio que leva a tensão que se deseja aplicar sobre o mesmo. Com isso então finalizamos a montagem do projeto, o que falta agora são as correções dos problemas encontrados para pô-lo em rotação o q corresponde em arrumar um meio de diminuir o atrito entre os mancais e o eixo, garantir uma distância que mantenha os ímãs próximos o suficiente, sem q eles se choquem um no outro e melhorar o contato das possíveis escovas com o comutador.

Fotos: fabricação e montagem do eixo e núcleo do rotor

Nesta terça-feira dia 3 de julho, como mencionado anteriormente, decidimos o tipo de ímã a ser utilizado e o dimencionamento do estator. A princípio usariamos 6 ímãs em cada lado do estator formando assim duas "meia- lua", mas por um acidente um dos ímas foi quebrado e assim ficou definido que ao invés de 6 utilizaremos 4 imãs, portanto o dimensionamento do estator será menor que o previsto. Com essas informações poderemos agora providenciar o rotor e os materiais restantes.
As fotos abaixo, são referentes ao material já adiquirido, o suporte de madeira e o ímã.

As figuras postadas representam um esquema da nossa montagem em duas vistas: a lateral, evidenciando os suportes para o eixo do rotor e dois imãs, e a frontal, mostrando as ranhuras onde serão colocados os fios de cobre que constituem o enrolamento da armadura do nosso motor. Decidimos, conforme evidenciado no desenho, que utilizaremos um comutador de quatro lâminas, mas ainda falta decidirmos com qual material o faremos. Falta também a obtenção do rotor, que provavelmente teremos que mandar fazer, os diodos para a ponte retificadora e o tranformador; sendo esses dois últimos mais fáceis de providenciar, esperaremos um pouco mais para adquirí-los definitivamente, pois acreditamos que serão necessários alguns teste antes.
Lembramos ainda que o suporte de madeira e os imãs já foram adquiridos e que os demais suportes ainda serão discutidos.

Vista Frontal




Vista Lateral

Atividades programadas para essa semana

• Já estamos providenciando a placa de madeira que será o suporte do motor, ficará pronta essa semana;
• Está resolvido que usaremos um imã permanente para a criação do campo magnetico no "estator";
• Estamos à procura do imã permanente, uma opção é a utilização de um imã presente em motores de pára-brisas de carro. Analisaremos a viabilidade da utilização deste imã;
• Atividade prevista para 3ª feira: fazer os desenhos do rotor para que possamos providenciá-lo em breve;

Materiais

Nosso maior problema até então tem sido em relação ao tipo de material a ser utilizado, pois temos uma idéia do q será o projeto, mas algumas características relacionados a ele ainda constituem uma preocupação para o grupo.
Como base estaremos utilizando um retângulo em madeira de medidas próximas a 30X20, sendo q estamos pensando em conferir a ele uma altura razoável de cerca de 3 cm, tanto como forma de torná-lo mais vistoso, como também para podermos vazá-lo por baixo e nesse local passarmos alguns dos fios utilizados visando maior prazer estético ao trabalho.
Utilizaremos um transformador para reduzir a tensão elétrica que chega pela tomada a um valor próximo dos 20 a 30V; seguido do transformador teremos um retificador que se encarregará de converter a tensão alternada em contínua para garantir o funcionamento do motor. Esse retificador será do tipo onda completa em ponte e que fornecerá ao motor uma tensão suficiente para o sua operação.Para tal ,necessitaremos de 4 diodos de potência suficiente para a montagem a ser executada.
Por fim, teremos o motor que como foi dito anteriormente é dividido em duas partes uma responsável por gerar o fluxo principal da máquina, e outro que através da interação entre seu fluxo e o fluxo principal, mediante o movimento provocado, apresentará uma força eletromotriz induzida sendo por isso conhecida como armadura da máquina.
A parte responsável pela geração do fluxo prinicipal, ou onde se encontra o enrolamento de campo do motor pode ser feita de dois modos. Podemos recorrer a um ímã natural ou utilizarmos um eletroímã, que se constitui de um material bom magneticamente envolto em um enrolamento que percorrido por uma corrente elétrica provocará o surgimento de um campo magnético que potencializará seus efeitos ao organizar os domínios magnéticos dentro do material gerando um campo resultante maior do que o original, sendo que este campo, sendo controlado pelo campo do enrolamento, permite a variação de seu módulo bem como de seu sentido, ao contrário do ímã natural que apresenta um fluxo magnético pequeno e sem possibilidade de variação (sendo que a variação deste fluxo é o que permite o controle da máquina em determinados pontos de operação). Todas essas informações estão relacionadas com a operação em escala industrial, no nosso caso poderíamos fazer uso de um ímã natural ou não, mas estamos estudando o que seria melhor; até então a versão com um enrolamento de campo vem sendo a mais aceita.Mas para ela teremos que fazer uso de um projeto mais elaborado. Por isso ainda estamos vendo. Caso seja aceita necessitaremos como já foi dito de um material bom magnéticamente, podendo ser o ferro, e fios de cobre para o enrolamento além de um suporte para ele.
O rotor da máquina será composto de um material destinado a sustentar o peso do núcleo do rotor e proporcionar a rotação do conjunto sustentado por duas outras peças dispostas em um eixo de tamanho suficiente para garantir o espaço para se colocar o conjunto. essas peças de suporte podem ser também de ferro. O único problema encontrado nessa parte também se refere ao material de construção do núcleo do rotor. Considerando o correto a se fazer seria a utilização de um material também bom magneticamente, porém ele seria metálico e por conseguinte pesado, mas também por ser bom magnéticamente proporcionará uma interação maior entre os dois campos, nesse caso ainda precisamos de um esclarescimento maior para decidir. Além desses componentes precisamos também também de fios de cobre para compor o enrolamento da armadura da máquina.

Preliminares

• Rotor

• Estator

Máquinas de CC sao formadas basicamente por estas duas partes.
O estator é a parte fixa da máquina, nele alojam-se bobinas de campo cuja finalidade é conduzir o fluxo magnético.
O rotor é a parte móvel, sendo formada pelo induzido e pelo comutador. O induzido é formado por chapas de aço laminadas em cujas ranhuras se acomoda o enrolamento da armadura do motor e o comutador, que é constituido por lâminas de cobre isoladas umas das outras por lâminas de mica, é atraves dele que há a alimentacao das bobinas do induzido.
É a interação entre o campo magnético no estator e campo magnético no rotor produzido pelas correntes que circulam nos condutores que ocasionam a formação de duas forças contrárias de igual valor (binário),mas de intensidade diferentes, das quais resulta o movimento de rotação através do conjugado do motor.

Vimos que o fluxo gerado no enrolamento de campo do motor fecha seu circuito magnético através da carcaça do próprio motor,passando pelas sapatas polares e pelo rotor, sendo todas essas peças constituidas de material bom magneticamente, encontra uma pequena relutância, o que faz com que seu valor em módulo seja maior em relação ao gerado no rotor, já que o fluxo deste percorre um caminho com entreferro maior, em outras palavras, para fechar seu circuito magnético, o fluxo gerado na armadura do motor segue um único sentido passando dentro do núcleo do induzido fechando-se por fora do rotor em um eixo ortogonal ao do campo( pela regra da mão direita), onde existe ar.

Apresentação do Projeto

-Implementação de um Motor de Corrente Contínua-

Através do desenvolvimento deste projeto, procuramos dominar o conteúdo da disciplina de máquinas elétricas relacionado à máquinas rotativas, no caso motores de corrente contínua, para a implementação de um pequeno sistema que visa demonstrar o funcionamento do mesmo.

Nossa equipe tem como objetivo geral a absorção e a transmição do conhecimento. Como objetivos específicos resaltamos a montagem do sistema e seu funcionamento. Como nosso projeto visa também a implementação do motor cc abordaremos conteúdos relacionados à transmissão de energia e eletrônica.

Apresentação da Equipe

Alfredo Gomes Andrioni

alfredobaterista@bol.com.br

Caroline Martins

carolinda2111@hotmail.com

Jeniffer Cristiane do Nascimento

jeniffercris@yahoo.com.br

Juliana Caroline Dias pereira

jucarol_dias@yahoo.com.br

Thales Barcelos Cruz

thalles_barcelos@hotmail.com